Mitologia: Eco e Narciso
Echo and Narcissus, by John William Waterhouse
Eco era uma ninfa muito tagarela. Zeus pediu-lhe então que distraisse Hera enquanto andasse nas suas aventuras extraconjugais. Eco assim fez. Ao descobrir tudo, Hera sentindo-se traída e humilhada, condena-a a repetir apenas os fins de frases que ela ouvisse.
Um dia, Eco vê Narciso e apaixona-se ardentemente por ele. Narciso era o filho do rio Céfiso e da ninfa Liríope. Era duma beleza invulgarmente rara. Todos os homens e as mulheres e até ninfas se apaixonavam por ele mas ele a todos desdenhava com uma inacessível frieza.
Uma vítima do seu desdém pede aos deuses que ele sinta a dor de não poder possuir o objecto do seu amor e é atendido por Nemésis, a deusa castigadora da insolência.
Aos 16 anos, Narciso perde-se numa caçada e inclina-se para beber água num riacho. Fica tão extasiado pela sua própria imagem que tenta agarrá-la. Porém, a imagem desvanece-se de cada vez que é tocada. Narciso, desesperado, deixa-se ficar perto da margem sem comer e sem dormir em vãs tentativas de satisfazer o amor de si mesmo.
Alguns dizem que acabou por morrer de uma languidez triste. Outros referem que se afogou. O que se sabe é que em sua homenagem, nasceu uma flor que tem agora o nome de Narciso.
Quanto a Eco, refugiou-se em grutas e recantos para fugir à dor do seu amor rejeitado. Dizem que ficou com a voz quase inaudível e que acabou por se transformar num rochedo...
3 comentários:
Adoro mitologia. Salvador Dali representou genialmente o "narciso":-)
Também adoro! :)
olha, a minha história... ;) eh eh!
Enviar um comentário
<< Home