2005-02-28

Mãos, Cruz e Sousa

Harvey Edwards Ó Mãos ebúrneas, Mãos de claros veios, esquisitas tulipas delicadas, lânguidas Mãos sutis e abandonadas, finas e brancas, no esplendor dos seios. Mãos etéricas, diáfanas, de enleios, de eflúvios e de graças perfumadas, relíquias imortais de eras sagradas de antigos templos de relíquias cheios. Mãos onde vagam todos os segredos, onde dos ciúmes tenebrosos, tredos, circula o sangue apaixonado e forte. Mãos que eu amei, no féretro medonho frias, já murchas, na fluidez do Sonho, nos mistérios simbólicos da Morte!

0 comentários:

Enviar um comentário

<< Home