Ciúmes, Luiz Lopes Sobrinho
	 
    
    
	         
	
       Não é que o amor que nos meus olhos vista, 
Tão cheio de ternura, ardendo em chamas, 
Que inda implora, aos céus, num pranto triste, 
O teu amor, ao ver que me não amas, 
Já se tenha acabado! Ainda existe! 
Desgraçado de mim... Tu mais me inflamas, 
Com tua indiferença, pois partiste, 
Deixando o meu amor, envolto em tramas! 
E se hoje, acabrunhado, ando fugindo 
De tua doce presença — agora amarga, 
Pela tristeza que me vai ferindo, 
É só porque, já não suporto ver-te 
Passar, da vida, pela estrada larga 
Unida àquele que me fez perder-te!
Não é que o amor que nos meus olhos vista, 
Tão cheio de ternura, ardendo em chamas, 
Que inda implora, aos céus, num pranto triste, 
O teu amor, ao ver que me não amas, 
Já se tenha acabado! Ainda existe! 
Desgraçado de mim... Tu mais me inflamas, 
Com tua indiferença, pois partiste, 
Deixando o meu amor, envolto em tramas! 
E se hoje, acabrunhado, ando fugindo 
De tua doce presença — agora amarga, 
Pela tristeza que me vai ferindo, 
É só porque, já não suporto ver-te 
Passar, da vida, pela estrada larga 
Unida àquele que me fez perder-te! 
     
     
    
    
  
   
  
  
  
  
  
 
  
  
  
 
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