 Hoje eu quero ser só pescador.
Quero pescar do mar imenso
que é o teu corpo
Quando se revolve em ondas 
de desejo e de paixão
Quero lançar nele a rede 
ansiosa por colher
De cada poro teu, 
todo e cada instante de prazer 
Quero descobrir no som do búzio 
qual é a verdadeira cor do teu amor
Hoje eu quero ser só pescador
Quero afogar-me em maresias
E em ecos de gaivotas a voar
Quero navegar sem tempo
e sem destino certo
Soltar amarras, 
deixar-me levar ao acaso pelo vento
Vogar para onde ele me quiser levar.
De peito aberto
Perder-me por aí, 
Para no fim me poder entregar
Ao colo que me acolhe, 
sedoso e perfumado
E adormecer feliz na praia 
ao amanhecer
Com um fundo de céu em chamas e de mar
Hoje eu quero ser só pescador.
Quero pescar do mar imenso
que é o teu corpo
Quando se revolve em ondas 
de desejo e de paixão
Quero lançar nele a rede 
ansiosa por colher
De cada poro teu, 
todo e cada instante de prazer 
Quero descobrir no som do búzio 
qual é a verdadeira cor do teu amor
Hoje eu quero ser só pescador
Quero afogar-me em maresias
E em ecos de gaivotas a voar
Quero navegar sem tempo
e sem destino certo
Soltar amarras, 
deixar-me levar ao acaso pelo vento
Vogar para onde ele me quiser levar.
De peito aberto
Perder-me por aí, 
Para no fim me poder entregar
Ao colo que me acolhe, 
sedoso e perfumado
E adormecer feliz na praia 
ao amanhecer
Com um fundo de céu em chamas e de mar
Do 
Yardbird, dos Novos Voos, ilustrado pelo seu pintor favorito: Vincent Van Gogh.
    
 
     
    
    
  
  
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