2005-03-15

dicotomia

Ontem, o João disse-me que eu via o mundo dividido em dois, uma certa dicotomia entre o amor-plenitude e o amor fracassado (vulgo dor de corno). Esta divisão veio a propósito de algumas canções de amor. Na verdade, as canções de amor dividem-se em dois grupos: - as canções de amor felizes, em que o amor está a despontar, em que tudo brilha, há uma sensação de plenitude e realização; - as canções de amor triste, em que se perdeu alguém, de amores fracassados, de amores que nunca foram retribuidos e amores traídos. Penso que não há intermédio. Ou estão no pólo positivo ou no negativo. O próprio amor não estagna. O amor é uma energia que tem de ser renovada todos os dias porque não há amores-perfeitos. E se existem, são flores... Tenho uma inclinação muito forte por canções de amor tristes, talvez pela sua sonoridade melancólica. A minha favorita é a do Al Green, How can you mend a broken heart, numa cena do Notting Hill, em que o William sai do hotel de coração destroçado... E tu, quais são as tuas canções de amor preferidas? Se não concordares comigo, gostava de conhecer a tua opinião.

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