Por outras palavras, Mafalda Veiga
Mafalda Veiga
Ninguém disse que os dias eram nossos
Ninguém prometeu nada
Fui eu que julguei que podia arrancar sempre
Mais uma madrugada
Ninguém disse que o riso nos pertence
Ninguém prometeu nada
Fui eu que julguei que podia arrancar sempre
Mais uma gargalhada
E deixar-me devorar pelos sentidos
E rasgar-me do mais fundo que há em mim
Emaranhar-me no mundo
E morrer por ser preciso
Nunca por chegar ao fim
Ninguém disse que os dias eram nossos
Ninguem prometeu nada
Fui eu que julguei que sabia arrancar sempre
Mais uma gargalhada
E deixar-me devorar pelos sentidos
E rasgar-me do mais fundo que há em mim
Emaranhar-me no mundo
E morrer por ser preciso
Nunca por chegar ao fim
Muito expressivo este verso: Deixar-me devorar pelos sentidos. Gosto imenso, principalmente quando se vive uma grande paixão...
2 comentários:
Eu gosto mais do verso "E rasgar-me do mais fundo que há em mim". Na música a pausa a seguir ao verso ainda reforça mais a intensidade.
Tu partes logo para o trágico! ;)
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