Palavra-barco
Era uma vez, uma palavra-barco que navegava no oceano à procura da palavra-beijo. Tinham-se conhecido pela mão do Eugénio de Andrade há uns anos e desde então que não se viam...
A palavra-barco atravessou o mar da indiferença e o oceano do desprezo. A palavra-beijo saltava de boca em boca, de boca em mão. Faltava ainda muito até se reencontrarem.
Entretanto, a palavra-barco chegou às fossas marinhas da paixão e ancorou no porto do amor durante uns dias. A palavra-beijo deixou-se ir num aerograma para descansar.
Quando já não havia esperança, chegou um homem e entregou o saco do correio num pequeno barco parado no cais da poesia. O saco caído no chão deixou antever um envelope...
O resto da estória nem é preciso contá-la. Tu já sabes o resto :)
5 comentários:
muito bonito!
;)
Diz ele e digo eu, muito bonito.
Já foste clonada pelo Plagiadídssimo, agora tens de aguentar.
Saberei? lol. Mas está bonito sim:)
Mas que bem! Palavra-olá para ti!
Obrigada digo eu :)
Gíssimo, é um prazer ser clonada ;)
Wind, claro que sabes, fica ao sabor da tua imaginação
Palavra-obrigada para ti, anónimo ;)
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