2006-03-15

Gruta II

Gruta I (...) Mais perto, reparei que a luz era um círculo de velas que tremelicavam à volta de algo que parecia ser uma porta para lugar incerto. Estava agora muito perto. Era um espelho, talvez, um pouco estranho. Parecia ser um espelho mágico, onde eu me via reflectida mas, ao mesmo tempo, não era bem eu… Um espelho-porta que me iria levar para o outro lado. Será que lá queria entrar? Que fazer? Arriscar e entrar? Ou jogar pelo seguro e retroceder?

Decidi entrar. Estava escuro. Quando os meus olhos se adaptaram ao ambiente, vi uma cómoda com muitas gavetas pequeninas e que pareciam dizer: - Abre-me! Fiquei parada por uns momentos à espera de algo. Onde estava eu? Será que a cómoda era de alguém? Na verdade, não gostava de mexer no que era dos outros. Tinha muito respeito pela privicidade e intimidade alheias. Mas nada acontecia e ninguém aparecia. Passados uns minutos, lá me decidi a abrir a primeira gaveta. A cómoda era-me ligeiramente familiar como se já a tivesse visto em sonhos, talvez num quadro de Dali, algures num dos livros da Taschen que tinha coleccionado com o público aos sábados. Da primeira gaveta, saiu uma névoa envolta em mistério que rodava em cone. Fiquei curiosa. O cone transformou-se numa tela, como aqueles hologramas que se viam nos filmes e ...

(continua)

5 comentários:

Blogger wind disse...

ena suspense:)))))

3/15/2006 10:15:00 da manhã  
Blogger Atlantys disse...

Ai o suspensório mata-me pahhhh :-P

3/15/2006 12:16:00 da tarde  
Blogger Charlie disse...

Continua o suspense ;)

3/15/2006 08:05:00 da tarde  
Blogger jacky disse...

Estou a gostar de vos deixar suspensos ;)

3/16/2006 11:51:00 da manhã  
Blogger Charlie disse...

E deixaste-me bem pendurado no suspense....aguardo o desenvolvimento...com curiosidade :)

3/17/2006 08:07:00 da tarde  

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