Gruta III
Gruta I
Gruta II
Da primeira gaveta, saiu uma névoa envolta em mistério que rodava em cone. Fiquei curiosa. O cone transformou-se numa tela, como aqueles hologramas que se viam nos filmes e ...
comecei a rodopiar para dentro daquele cenário.
Estava um dia cinzento com uma luz opaca e recheado de nuvens escuras a ameaçar chuva. Senti logo o choque da falta de sol e de calor. Estremeci e senti-me desconfortável. Estava à beira-mar e um vento gelado corria pela areia, dando cambalhotas por cima das dunas e medindo forças com as canas desamparadas.
Olhei com mais atenção e comecei a ver umas letras a desenharem-se na areia: um V, como a formação de pássaros que voavam por baixo das nuvens compactas; um E, como os dentes partidos de um pente ou como a ponta do tridente de Neptuno; um M, como dois vales que estavam separados por um rio poluído... VEM...
Um caminho formou-se na areia que conduzia às dunas como no livro de Alice no país das maravilhas. Só esperava é que não aparecesse ninguém a varrer o caminho que precisava de seguir. Virei as costas ao mar e comecei a andar...
(Continua)
2 comentários:
Deixas sempre em suspense. Mázinha:)
Muahahahaha ;)
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