Porque eu não sei ser equilibrada...
Todo o tempo é de poesia
Desde a névoa da manhã
à névoa do outro dia.
Desde a quentura do ventre
à frigidez da agonia
Todo o tempo é de poesia
Entre bombas que deflagram.
Corolas que se desdobram.
Corpos que em sangue soçobram.
Vidas qu'a amar se consagram.
Sob a cúpula sombria
das mãos que pedem vingança.
Sob o arco da aliança
da celeste alegoria.
Todo o tempo é de poesia.
Desde a arrumação ao caos
à confusão da harmonia.
António Gedeão
3 comentários:
E não é que o Gedeão tem toda a razão ?!
Grande António Gedeão que está um pouco esquecido e é sempre bom relembrá-lo.
Eu gosto muito do Gedeão, Tozé, Jolazé e Wind, é um dos meus favoritos!
Quanto ao template, este é mais levezinho que os outros e quando ficar cheia é só mudar a imagem ;)
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