jogo de criatividade
Olhar para um objecto vulgar de uso diário de outra forma. Um clip serve para juntar folhas, mas e se desse para outras coisas? Vamos imaginar?
Eu começo! Vários clips unidos em círculo fazem colares bem coloridos...
mudou-se para http://amorizade.wordpress.com
Olhar para um objecto vulgar de uso diário de outra forma. Um clip serve para juntar folhas, mas e se desse para outras coisas? Vamos imaginar?
Eu começo! Vários clips unidos em círculo fazem colares bem coloridos...
Rabi Khan
Modo de amar – I
Lambe-me as seios
desmancha-me a loucura
usa-me as coxas
devasta-me o umbigo
abre-me as pernas
põe-nas nos teus ombros
e lentamente faz o que te digo:
Modo de amar – II
Por-me-ás de borco,
assim inclinada...
a nuca a descoberto,
o corpo em movimento...
a testa a tocar
a almofada,
que os cabelos afloram,
tempo a tempo...
Por-me-ás de borco;
Digo:
ajoelhada...
as pernas longas
firmadas no lençol...
e não há nada, meu amor,
já nada, que não façamos como quem consome...
(Por-me-ás de borco,
assim inclinada...
os meus seios pendentes
nas tuas mãos fechadas.)
Modo de amar – III
É bom nadar assim
em cima do teu corpo
enquanto tu mergulhas já dentro do meu
Ambos piscinas que a nado atravessamos
de costas tu meu amor
de bruços eu
Modo de amar – IV
Encostada de costas
ao teu peito
em leque as pernas
abertas
o ventre inclinado
ambos de pé
formando lentos gestos
as sombras brandas
tombadas no soalho
Modo de amar – V
Docemente amor
ainda docemente
o tacto é pouco
e curvo sob os lábios
e se um anel no corpo
é saliente
digamos que é da pedra
em que se rasga
Opala enorme
e morna
tão fremente
dália suposta
sob o calor da carne
lábios cedidos
de pétalas dormentes
Louca ametista
com odores de tarde
Avidamente amor
com desespero e calma
as mãos subindo
pela cintura dada
aos dedos puros
numa aridez de praia
que a curvam loucos até ao chão da sala
Ferozmente amor
com torpidez e raiva
as ancas descendo como cabras
tão estreitas e duras
que desarmam
a tepidez das minhas
que se abrem
E logo os ombros
descaem
e os cabelos
desfalecem as coxas que retomam
das tuas
o pecado
e o vencê-lo
em cada movimento em que se domam
Suavemente amor
agora velozmente
os rins suspensos
os pulsos
e as espáduas
o ventre erecto
enquanto vai crescendo
planta viva entre as minhas nádegas
Modo de amar – VI
Inclina os ombros
e deixa
que as minhas mãos avancem
na branda madeira
Na densa madeixa do teu ventre
Deixa
que te entreabra as pernas
docemente
Modo de amar – VII
Secreto o nó na curva
do meu espasmo
E o cume mais claro
dos joelhos
que desdobrados jorram dos espelhos
ou dos teus ombros os meus:
flancos
na luz de maio
Modo de amar – VIII
Que macias as pernas
na penumbra
e as ancas
subidas
nos dedos que as desviam
Entreabro devagar
a fenda – o fundo
a febre
dos meus lábios
e a tua língua
Vagarosa:
toma – morde
lambe
essa humidade esguia
Modo de amar – IX
Enlaçam as pernas
as pernas
e as ancas
o ar estagnado
que se estende
no quarto
As pernas que se deitam
ao comprido
sob as pernas
E sobre as pernas vencem o gemido
Flor nascida no vagar do quarto
Modo de amar – X
A praia da memória
a sulcos feita
a partir da cintura:
a boca
os ombros
na tua mansa língua que caminha
a abrir-me devagar
a pouco e pouco
Globo onde a sede
se eterniza
Piscina onde o tempo se desmancha
a anca repousada
que inclinas
as pernas retezadas que levantas
E logo
são os dentes que limitam
mas logo
estão os labios que adormentam
no quente retomar de uma saliva
que me penetra em vácuo
até ao ventre
o vínculo do vento
a vastidão do tempo
o vício dos dedos
no cabelo
E o rigor dos corpos
que já esquece
na mais lenta maneira de vencê-los
Modo de amar – XI
((Teu) Baixo ventre)
Nunca adormece a boca no
teu peito
a minha boca no teu baixo
ventre
a beber devagar o que é
desfeito
Modo de amar – XII
(Os testículos)
Tenho nas mãos
teus testículos
e a boca já tão perto
que deles te sinto
o vício
num gosto de vinho aberto
Modo de amar – XIII
(As pedras – As pernas)
São as pedras
meus seios
São as pernas
pele e brandura
no interior dos
lábios
rosa de leite
que sobe devagar
na doce pedra
do muco dos meus lábios
São as pedras
meus seios
São as pernas
Pêssegos nus corpo
descascados
Saliva acesa
que a língua vai cedendo
o gozo em cima...
na pedra dos meus
lábios
Jogo do corpo
a roçar o tempo
que já passado só se de memória,
a mão dolente
como quem masturba entre os joelhos...
uma longa história...
Estrada ocupada
onde se vislumbra
(joelhos desviados na almofada )
assim aberta o fim de que desfruta
o fruto do odor
o fundo todo
do corpo já fechado.
Modo de amar – XIV
(As rosas nos joelhos)
São grinaldas de rosas
à roda
dos joelhos
O âmbar dos teus dentes
nos sentidos
O templo da boca
no côncavo do espelho
onde o meu corpo espia
os teus gemidos
É o gomo depois...
e em seguida a polpa...
o penetrar do dedo...
O punho do punhal
que na carne enterras
docemente
como quem adormenta
o que é fatal
É a urze debaixo
e o fogo que acalenta
o peixe
que desliza no umbigo
piscina funda
na boca mais sedenta bordada a cuspo
na pele do umbigo
E se desdigo a febre
dos teus olhos
logo me entrego à febre
do teu ventre
que vai vencendo
as rosas – os escolhos
à roda dos joelhos, docemente.
Modo de amar – XV
(A boca – A rosa)
Entreabre-se a boca
na saliva da rosa
no raso da fenda
na fissura das pernas
Entreabre-se a rosa
na boca que descerra
no topo do corpo
a rosa entreaberta
E prolonga-se a haste
a língua na fissura
na boca da rosa
na caverna das pernas
que aí se entre-curva
se afunda
se perde
se entreabre a rosa
entre a boca
das pétalas
in Poesia Erótica
Sei que este post ficou enorme mas penso que se devem ler todos juntos. Espero que gostem assim! :)
David Hamlet
Rabi Khan
Após o banho, nua
ainda, o corpo húmido
ao meu encontro, visão,
relembro, cálido êxtase,
os seios entrevistos
no decote frouxo, agora, nua,
toalha molhando-se, ressurgem
após o banho,
fremindo, suave embalo, avidez
de língua e mãos, nua, vens,
perfume, sulcos na pele,
ansiada espera, curvas, a entrega
ao meu olhar, bocas, rosa
túmida, pétala, sucção, espuma,
resplandeces para mim, nua,
após o banho.
Amor – pois que é palavra essencial
comece esta canção e toda a envolva.
Amor guie o meu verso, e enquanto o guia,
reúna alma e desejo, membro e vulva.
Quem ousará dizer que ele é só alma?
Quem não sente no corpo a alma expandir-se
até desabrochar em puro grito
de orgasmo, num instante de infinito?
O corpo noutro corpo entrelaçado,
fundido, dissolvido, volta à origem
dos seres, que Platão viu completados:
é um, perfeito em dois; são dois em um.
Integração na cama ou já no cosmo?
Onde termina o quarto e chega aos astros?
Que força em nossos flancos nos transporta
a essa extrema região, etérea, eterna?
Ao delicioso toque do clitóris,
já tudo se transforma, num relâmpago.
Em pequenino ponto desse corpo,
a fonte, o fogo, o mel se concentraram.
Vai a penetração rompendo nuvens
e devassando sóis tão fulgurantes
que nunca a vista humana os suportara,
mas, varado de luz, o coito segue.
E prossegue e se espraia de tal sorte
que, além de nós, além da prórpia vida,
como ativa abstração que se faz carne,
a idéia de gozar está gozando.
E num sofrer de gozo entre palavras,
menos que isto, sons, arquejos, ais,
um só espasmo em nós atinge o climax:
é quando o amor morre de amor, divino.
Quantas vezes morremos um no outro,
no úmido subterrâneo da vagina,
nessa morte mais suave do que o sono:
a pausa dos sentidos, satisfeita.
Então a paz se instaura. A paz dos deuses,
estendidos na cama, qual estátuas
vestidas de suor, agradecendo
o que a um deus acrescenta o amor terrestre.
Gosto tanto deste smiley! Ele, ali a disfarçar, e ela, ousada, dá-lhe um beijinho! Ele fica surpreendido que até coloca a mão de lado. Depois, gosto dele lhe pôr a mãozinha nas costas. Que casal tão amoroso! :)
Who doesn't love a pony? You are one of these miniature horses, renown for your beauty and desired by many. Full of grace, you are a beautiful and very special animal, with a long, flowing mane that blows in the breeze.
A. Langston
Kit, o gato leitor
História escrita a várias mãos por Fernando F, Gotinha, jacky, Jotakapa, Lady Xanax, Moi, Yardbird, ...
Era uma vez, um gato chamado Kit que tinha a mania de ler, enquanto estava na casa de banho.
Naquele dia estava deliciado a ler o último livro de Umberto Eco e estava tão absorto na leitura que não se apercebeu do passar do tempo. De facto, já nem necessitava de continuar sentado na sanita. Mas o livro prendia-o de tal forma até que o telefone começou a tocar.
O Kit salta da sua sanita, deita o livro para o bidé e corre para o telefone, não fosse a sua querida adorada Felicia a convidá-lo para um passeio na biblioteca nacional.
Ele atende o telefone e para sua surpresa era a Katty, sua vizinha do 2º andar, a quem a máquina de lavar roupa, terá parada a meio da lavagem, sem qualquer aparente razão para isso. Pedia então a Kit, que lá fosse a casa para lhe dar uma ajuda. Sendo Kit um gato muito cavalheiro, logo se prontificou a correr em auxílio da vizinha, esquecendo por completo, tanto a sua amiga Felícia, que poderia a todo momento tentar ligar-lhe, como do seu livro do Umberto Eco que tão deliciosamente estava a ler na casa de banho.
Tal foi a pressa que não reparou que, na pata esquerda, ia agarrado um bocado de papel higiénico. Subiu as escadas a galope fazendo o papel esvoaçar pelos degraus.
Ainda a resfolgar, bateu à porta que se abriu de imediato: a Katty aparecia-lhe deslumbrante, mal envolta no seu roupão de seda Chanel, com o logotipo bem à vista, tão à vista como uma boa parte da sua anatomia, lustrosa e cheirosa. Pelo aroma que se libertava pelas escadas, notava-se que tinha acabado de sair de um dos seus banhos de espuma. De queixo pelo peito, olhou-lhe o focinho e ela deitou-lhe um daqueles bater de pálpebras que deixam um macho à beira do colapso.
Ficou extasiado, o pobre Kit. Com tal sublime imagem, exalando aromas que lhe faziam crispar os pelos do dorso,sendo um gato pacato e recatado, ficou petrificado não sabendo o que fazer. Nunca lhe tinha acontecido tal coisa!!
Nesse preciso momento, o seu apurado ouvido de felino, ouviu o telefone de sua casa no andar de cima. Era a sua adorada Felícia, desta vez tinha a certeza, mas tornou a enganar-se.
Era um senhor do Circulo de Leitores a dar-lhe os parabéns pelo prémio ganho por ter sido considerado o melhor cliente de 2004.
Um cheque no valor de 2500€ vinha mesmo a calhar, pensou o Kit e começa a rir às gargalhadas.
Entretanto, a Katty ouve a barulheira e junta-se à festa e começa logo a fazer-se ao bife. Viagem, compras... tudo o que uma gata poderia sonhar.
O Kit eufórico sai a correr de casa para se ir encontrar com a sua Felícia para lhe contar a novidade e os seus planos para gastarem o dinheiro.
Ao chegar perto da casa da sua amada vê algo que o deixa maluco, desnorteado e cego de ciúmes.
Ficou estático. Seguidamente, sendo um gato acima de tudo austero e pouco dado a manifestações exuberantes, contou até 10 para se acalmar,pondo-se então a congeminar o que faria a seguir.
Olhou para o seu relogato, e verificou que eram 17H00. Decidiu ir para casa, esperando que pelo caminho, a brisa agradável que soprava, lhe resfrecaria as ideias. De momento não lhe saía da cabeça, a imagem da sua querida Felícia, empoileirada à janela do r/c de sua casa, conversando animadamente com o Ric, um belo e esbelto gato persa. Sentia que algo de anormal se passava. Aquela não era por certo uma inocente conversa de amigos. Teria de haver algo mais. Subitamente veio-lhe à memoria a imagem da sua vizinha Katty. Apressou o passo. Enquanto caminhava, Kit pensava...
Ric tinha a mania que sabia muito e que tudo (e todas) lhe iriam cair aos pés. Além disso, era dono de uma enorme biblioteca de deixar qualquer invejoso, Isso deixava Kit, o gato leitor, ainda mais triste, porque o atacava naquilo que ele mais tinha orgulho: a leitura.
Sabia há muito tempo que Ric apaparicava discretamente Felícia com elogios, enquanto que ela tinha um comportamento esquisito quando se falava dele entre amigos ou de qualquer assunto que se relacionasse com a dita figura (ou figurão).
Felícia já em outras alturas tinha deixado dúvidas a Kit, mas ele sempre assumiu que era fruto da sua imaginação felina e do medo que tinha de imaginar que a sua bela gata se pudesse apaixonar por outro. Colocava as patas no fogo por ela, sabia-a incapaz de o enganar.
Mas com Ric era diferente, os olhares cruzados, os elogios, as conversas, o gosto repentino de cada um deles por tudo aquilo que o outro gostava. Decidiu que era tempo de mudar alguma coisa naquela vida de gato (ou de cão).
Voltou a concentrar a mente em Katty que há muito se insinuava e o tratava como um verdadeiro felino gosta. Correu mais confiante para casa, ainda cogitando o assunto.
Anoitecia. Com o cair da noite, veio tambem uma brisa fresca não muito agradável. Kit lembrou-se então de uma citação que teria lido não se recordava onde: "Se não podes ter a gata certa, diverte-te com a errada". Não se enquadrando esta citação nos seus princípios, decidiu ainda assim ir ter com a Katty. Começava a levantar-se um vento frio, próprio do anoitecer no início da Primavera. Seria óptimo para estar aconchegado em casa, na companhia e, algo mais, da Katty. Chegou ao seu prédio. Entrou, e foi direito à porta de Katty. Surpreendentemente, esta estava com o seu deslumbrante Channel, à sua espera. Ronronava maviosamente. Kit não perdeu tempo...
Puta de Vida
Oficina das Ideias
Passo a Passo, que é feito de ti Manuela?
Linda Lane
Don't leave me this way
I can't survive, I can't stay alive
Without your love, oh baby
Don't live me this way
I can't exist, I will surely miss
Your tender kiss
So don't leave me this way
Oh baby, my heart is full of love and
desire for you
So come on down and do what
you've got to do
Your started this fire down in my soul
Now can't you see it's burning, out of
control
So come on down and satisfy the
need in me
Cos only your good loving can set me
free
Don't leave me this way
I don't understand how I'm at your
command
So baby please don't leave me this
way.
Don't leave me this way
Cos I can't exist
I will surely miss
Your tender kiss
So don't leave me this way
Oh baby, my heart is full of love and
desire for you...
Don't leave me this way
Cos I can't survive, I can't stay alive
Without your love, oh baby
Don't live me this way
I can't exist, I will surely miss
Your tender kiss
So don't leave me this way
Oh baby, my heart is full of love and
desire for you..
Entrou o Outono e fiquei mais saudosista que o costume. Tenho andado a ouvir esta canção que eu adorava quando era adolescente! Quando vi pela primeira vez o videoclip fiquei toda baralhada porque a voz feminina era dum homem e a mais masculina duma mulher! :) Há assim vozes que à primeira vista enganam. Nunca te aconteceu?
Também quando ouvi a primeira vez músicas do Kenny G, convenci-me que ele era negro. Quando comprei o CD não queria crer que aquele loiro de longos cabelos encaracolados era ele! Enfim, preconceitos que iludem a mente...
E tu, costumas criar imagens mentais de pessoas que desconheces, de cantores ou músicos, de vozes que nunca viste? Queres contar alguma situação em que estavas redondamente enganado(a)?
Rodero
Yo nací Orishas en el underground, oye si de cayo hueso si tu bare.
Yo nací Orishas en el underground, oye si de cayo hueso si tu bare.
Yo nací Orishas en el underground, oye si de cayo hueso si tu bare.
El negocio no esta fácil queda poco pa' inventar
Pa encontrar la melodía tienes que ser natural,
Partir siempre de lejos cantar como el primero.
Al que nace con su gracia nadie se la va a quitar,
Los Orishas si confían en lo que siempre te dan
Cada cual su dilema
Cada loco con su tema
Yo nací Orishas en el underground, oye si de cayo hueso si tu bare.
Yo nací Orishas en el underground, oye si de cayo hueso si tu bare.
Yo nací Orishas en el underground, oye si de cayo hueso si tu bare.
Hijo de Chango yo
Traigo rima flow
Vengo con mi son
Cayo dile yo
Dejo rumba son con fonky fonky
Mano pa' arriba la locas del jumpy
Vamos a ver si te engancha esta
Marcha como una plancha,
Pa' escacharte como un chingón cuando
Te coja el batallón, negron
El vedado, vedado, barrio que le canto
Con los niches a mi lado, estos que lo
Hacen no son negros improvisados,
Vedado, vedado cuidado.
Para el que dice que el son me lo han robado.
Para el que dice que el son me lo han robado.
Yo nací Orishas en el underground, oye si de cayo hueso si tu bare.
Yo nací Orishas en el underground, oye si de cayo hueso si tu bare.
Yo nací Orishas en el underground, oye si de cayo hueso si tu bare.
Nos sentimos happy para partirte como en lápiz.
Oíste socio, te pongo boca arriba este negocio,
Del 97 vengo a filo de machete y ese que dijo que esto lleva.....
Ya analizaremos ese insulto, por eso perrucho se puso como se puso,
tu sabes lo que lucho día a día pa' poner la cubanía,
Al flow que tu querías
Al que nace con su gracia nadie se la va a quitar,
Los Orishas si confían en lo que siempre te dan
Cada cual con su dilema
Cada uno con su tema
Yo nací Orishas en el underground, oye si de cayo hueso si tu bare.
Yo nací Orishas en el underground, oye si de cayo hueso si tu bare.
Yo nací Orishas en el underground, oye si de cayo hueso si tu bare.
Con los que dicen que cantan yo quiero cantar, solicito.
Para los que dicen que el son me lo han robado.
Los soneros de mi Cuba no se pueden olvidar.
Vistes que buenos son
Hay pero vistes
En cada solar de cuba sigue el son bien agarrado.
Con los que dicen que canta yo quiero cantar, solicito
Imagem daqui
Estive a ver o programa abSexo na TVI, apresentado pela sexólogo Marta Crawford e o tema de hoje era Sexo Oral. Gostei do formato, do ambiente, do à vontade da sexóloga e principalmente das entrevistas de rua!
*
- Sabe o que é um fellatio? (ler felácio)
- É quando fica mole?
- Isso é flácido.
- Ah então não sei o que é...
*
- Sabe o que é um cunnilingus?
- Não, é algum bicho?
*
- Sabe o que é um cunnilingus?
- Posso falar em Português correcto?
- Pode.
- É o homem lamber a c*** da mulher e eu gosto!
*
O mais engraçado foi descobrir que a maioria das pessoas não fazia a mínima ideia do que lhe estavam a perguntar! :) Não sabem falar em português?
E pronto! Acho óptimo este tipo de programa para quebrar alguns tabus e para que as pessoas se desinibam e falem mais de sexo.
Já agora, queria só dizer mais uma coisinha, é que os homens queixam-se que as mulheres são muito passivas e que não inovam. Pois eu quero confessar aqui uma coisa: nunca nenhum homem me deu lingerie sexy ou algum brinquedo para usar. E por isso pergunto: temos que ser nós a fazer tudo? (Os homens também fazem as mulheres que têm...)

Alan Sonfist
Nos afectos, só se colhe aquilo que se semeia. Às vezes, certas pessoas apanham amizades e amores pelos caminhos, sem nunca os ter alimentado e os ter acarinhado. Essas plantas, por vezes, crescem assim selvagens, carentes de atenção, e dão-se a quem não merece.
Hoje em dia, parece que entramos num ciclo de sadomasoquismo colectivo. Não comemos o fruto que fizemos crescer porque cobiçamos a árvore do vizinho. Os outros invejam as nossas plantas às quais não ligamos quase nada. Andamos assim numa roda gigante de encontros e desencontros, certezas e dúvidas, desejos e desprezos.
Se queremos mesmo eternizar sentimentos grandiosos como os do amor, da amizade, da ternura e do enamoramento, temos que tratar as suas sementinhas com muita atenção, o máximo da disponibilidade efectiva e afectiva. Não deixem morrer as plantinhas à fome, à sede, ao silêncio e à indiferença. Nos afectos só se colhe o que se semeia e se acarinha ao longo do tempo...
Mick Payton
Eu não sei, que mais posso ser
um dia rei, outro dia sem comer
por vezes forte, coragem de leão
às vezes, fraco assim é o coração
eu não sei, que mais te posso dar
um dia jóias; noutro dia o luar,
gritos de dor, gritos de prazer
que um homem também chora
quando assim tem de ser.
Foram tantas as noites
sem dormir,
tantos quartos de hotel
amar é partir...
promessas perdidas
escritas no ar
e logo ali eu sei...
Tudo o que eu te dou
tu me dás a mim
tudo o que eu sonhei
tu serás assim
tudo o que eu te dou
tu me dás a mim
tudo o que eu te dou
Sentado na poltrona, beijas-me a pele morena
fazes aqueles truques que, aprendeste no cinema
Mais! peço-te eu, já me sinto a viajar
pára, recomeça e faz-me acreditar
Não, dizes tu, e o teu olhar mentiu,
enrolados pelo chão no abraço que se viu
é madrugada ou é alucinação,
estrelas de mil cores, extasy ou paixão
hum, esse odor, traz tanta saudade
mata-me de amor, dá-me liberdade
deixa-me voar, cantar e adormecer
Tudo o que eu te dou
tu me dás a mim
tudo o que eu sonhei
tu serás assim
tudo o que eu te dou
tu me dás a mim
tudo o que eu te dou
Apesar do Pedro Abrunhosa não ter grande voz, continuo a achar que esta é uma das mais bonitas canções de amor portuguesa que já ouvi, bem melancólica como eu gosto...
E tu, quais são as tuas canções de amor portuguesas que mais gostas?
Se houvesse uma tipologia de pessoas através dos lenços, eu seria certamente um velho lenço de pano. Não sou uma pessoa descartável. Não uso e abuso dos outros e, depois os deito fora, quando já não me servem.
Ninguém é perfeito e muito menos eu. Sou orgulhosa, não dou o braço a torcer e tenho tendência para sobrecarregar-me de trabalho, porque não sei delegar. Sou impaciente. Tenho dias perfeitamente esquizóides, em que me apetece ficar completamente sozinha e não falar com ninguém. Sou impulsiva. Sou, por vezes, bruta a dizer as verdades. Quando me irrito a valer, grito e bato com as portas. Vivo tudo muito intensamente e sou incapaz de ser indiferente.
Também sou meiga e ligada aos afectos. Sou leal e sou fiel. Quando gosto de alguém, gosto para sempre, mesmo que me desiluda, mesmo que me ofenda. Talvez seja masoquismo, talvez seja má memória, mas sou incapaz de odiar alguém ou de guardar rancor. Quando passa a mágoa, guardo apenas o que houve de bom e esqueço o resto.
Nos bit-afectos, sou igual. Ligo-me da mesma forma às pessoas. Não crio muitas expectativas até conhecer as pessoas realmente, pois há sempre uma tendência para idealizar ou conceptualizar o outro. Sou incapaz de bloquear uma pessoa no messenger só porque foi desagradável. Nunca bloqueei emails de pessoas, mesmo quando eram impróprios. Nunca bani ips, mesmo quando me ofendiam. Talvez por isso me aborreça, quando me dou conta que deixei de ver alguém no msn, quando estava sempre lá e penso que me bloqueou sem saber o motivo. Talvez por isso me entristeça, quando alguém não responde aos meus sms e aos meus emails, sem razão aparente. Fico com pena que as pessoas simplesmente façam delete, em vez de debater ideias, em vez de esclarecer as palavras de que não gostaram. Fico com pena por não entender o que se passou, se disse ou fiz algo que magoou, ou se foi algo que não fiz ou não disse. Gosto de compreender os porquês das coisas...
Já sei que vão dizer que eu deveria viver mais a realidade e menos o virtual, mas estou muito tempo presa em casa e já me habituei à acessibilidade de ter sempre alguém à mão para conversar a qualquer hora do dia e da noite. Tenho feito amizades fantásticas através da internet e da blogosfera. Tenho dado e recebido muito apoio online. Tenho visto nascer e morrer muitas relações virtuais. O saldo tem sido sempre positivo. A internet é um local como outro qualquer para se conhecer pessoas e encontrar alguém com os mesmos gostos e afinidades. As desilusões até agora têm sido mínimas.
Sou um velho lenço de pano. Já enxuguei muitas lágrimas tristes e alegres. Já colhi baba e ranho mas, como sou de pano, lavam-se as mágoas e renovam-se os afectos. Podem desbloquear-me, telefonar-me, mandar email e sms, que prometo responder sempre...
Faz também o teu mosaico! Vi na BLOGotinha. Dá para fazer com imagens de pesquisa ou com temas. Eu escolhi flores.
Fico ou não fico, mais bonita, assim tão florida? ;)